As pessoas mais antigas da cidade contavam que um dia, em frente à casa do sítio de Zoraide Eva das Dores, parteira da vila, um andarilho pediu algo para comer. Dona Zoraide, com bondade, deu um prato de comida ao pedinte, mas as crianças do lugar sentaram-se ao lado dele também com fome. Mesmo faminto, ele deu toda a comida a elas. Quando Zoraide saiu de casa para repreender as crianças, o homem havia desaparecido.
Essa história se espalhou, os moradores começaram a rezar o terço no local onde hoje se encontra o Cruzeiro, e a tradição perdura até os dias atuais, completando mais de 90 anos. Todos os anos, no dia 3 de Maio, os munícipes se reúnem no local para rezar o terço, estar em comunhão com a comunidade e celebrar a misericórdia de Deus.